Nos blogs, fóruns e comunidades sobre maquiagem e cabelos um dos assuntos mais controversos é “o que funciona no meu cabelo”. Especialmente quando falamos de produtos para tratamento intensivo.

Vou contar as minhas experiências com linhas bastante conhecidas de vocês: Kérastase, L’Óreal Profissional (linha vendida em salões), Semi di Lino (Alfa Parf) e dois produtos da Sebastian – Penetrait e Laminates.

1- Kérastase:

Já usei muita coisa da Kérastase, especialmente quando a linha chegou ao Brasil.

Gostava muito do Bain Divalent, Ciment Thermique. Depois de um tempo, nenhum produto dava certo nos meus cabelos. Mesmo mudando de linha, parece que nada além do Age Recharge e da Chroma funciona para mim.

Até hoje são os únicos produtos da marca que consigo usar.

2- L’Oreal Profssional:

Todo mundo fala maravilhas da Absolut Repair. O shampoo deixa meus cabelos duros e a máscara não dá a hidratação maravilhosa que dá na maioria das pessoas.

A linha para cabelos coloridos deixa os meus cabelos pesados e com tendência à oleosidade.

Não é para mim.

Os produtos que salvam são as ampolas Power B (mas nada de excepcional) e a Force Vector (muito boa)

3- Semi Di Lino (Alfa Parf):

Tirando o brilho que os produtos deixam nos cabelos, o efeito do shampoo e máscara em mim é o de cabelos armados e com aparência ressecada.

O serum só dá brilho e nada mais.

O único produto que gosto é o spray de brilho da linha diamante.

4- Sebastian Penetrait:

Muita gente diz que a máscara faz milagres aos cabelos, especialmente aos que sofrem danos por química.

O resultado nos meus cabelos foi um pouco de brilho.

E quase 100 reais a menos no bolso (fiz o tratamento orientada pelo meu cabeleireiro na época).

5- Sebastian Laminates:

A promessa da linha é muito brilho, sem pesar nos cabelos.

Realmente deu muito brilho, mas deixou meus cabelos armados e com frizz.

Ainda existem outros produtos que são a salvação de muita gente e a grande decepção de outros. O exemplo mais atual é a máscara da Moroccan Oil. Quem usa ama ou odeia.

O ideal seria se pudéssemos comprar esses produtos em doses menores, para experimentar antes de comprar a embalagem em tamanho normal. Na cidade onde morei no RS, a loja de cosméticos de lá fazia isso com várias linhas. Achava ótimo.

Temos que ficar atentas também às necessidades de cada tipo de cabelo.

Uma coisa que aprendi: tenho que usar produtos reconstrutores com cautela. Normalmente eles não tendem a funcionar nos meus cabelos como na maioria das pessoas. O que quer dizer que os meus cabelos não precisam de reconstrução, mas hidratação.

E por que um produto que era tão bom para você, para de fazer efeito?

A resposta à essa pergunta eu ouvi do Rodrigo Cintra, no último programa do Esquadrão da Moda e é muito simples.

“Se um produto para de fazer efeito nos seus cabelos é porque certamente eles não precisam mais daqueles nutrientes de sua fórmula, porque já tiveram as suas necessidades atendidas”

E ainda tem vezes que a gente acha que  o cabelo tem um problema que, na verdade, ele não tem.

Eu cismava que tinha muito frizz, especialmente no topo da cabeça. Gastava dinheiro com produtos para isso e nada dava resultado.

Até que um cabeleireiro me disse que o meu problema não era frizz, mas eletricidade estática, resultado de horas em frente ao computador.

Quando os arrepiados no topo da cabeça aparecem, nada me resta a não ser diminuir o número de horas em frente ao laptop.

Antes de experimentar aquele produto para cabelos que virou paixão nacional nos blogs e fóruns de beleza, informe-se melhor sobre sua indicação e fique atenta às necessidades reais dos seus cabelos para não se decepcionar com o que compra e – o pior – gastar dinheiro com algo que não lhe serve.

Observação: As avaliações e críticas emitem opinões e experiências pessoais com os produtos mencionados.

Não há qualquer preferência ou retaliação à determinada marca.

O objetivo das resenhas e comentários desta semana é o trocar informações, ouvir a opinião das leitoras sobre as minhas experiências com os produtos citados, o que, dependendo do número de opiniões, possa gerar até uma ação coletiva junto às empresas e até ajude na elaboração de novas fórmulas, que atendam melhor às necessidades de quem usa.

• #Fail!
• 2010