Indo à uma loja Sephora no Brasil
Fachada da loja Sephora do Shopping Village Mall (RJ)
Para algumas pessoas, esse post pode até parecer bobo. Mas, para quem é apaixonada por cosméticos e maquiagens, uma ida à uma loja física da Sephora é como uma ida à Disney para as crianças. Parque de diversões de menina grande.
Aproveitei uma visita ao Rio para conhecer uma das lojas físicas da marca aqui no Brasil, no shopping Village Mall, na Barra da Tijuca.
[Já adianto que a única foto que tirei foi da fachada da loja, pois não tinha autorização para fotografar a parte interna. Nem daria tempo, na verdade]
O que faz uma visita à Sephora ser tão gostosa?
O fato de ter toooodos aqueles produtos maravilhosos à sua disposição para você ver, pegar, experimentar, remover (se for necessário) e experimentar novamente…
A “política da empresa” é deixar que a cliente teste tudo o que quiser, sozinha ou com a ajuda das atendentes.
Lembro que, quando fui à NY, tinha pelo menos uma Sephora no meu caminho. Não me maquiava no hotel, deixava para fazer isso na Sephora que encontrasse. Foi aí que tive oportunidade de experimentar muitos produtos que sempre tive curiosidade em testar, uns que derrubaram o mito, outros que confirmaram a que vieram e tantos outros pelos quais me apaixonei.
A quantidade de marcas e produtos é enorme, mesmo aqui, onde (ainda) não temos toda variedade que encontramos nas lojas dos EUA e Europa.
Se você for passar por uma cidade que tenha uma loja (aqui ou no exterior), minha primeira dica é: se você não mora em uma cidade que tem Sephora, anote antes de ir o que gostaria de testar. As chances de você se desviar da rota são inúmeras.
A segunda é: vá sem maquiagem. É difícil, ainda mais se a loja for em um shopping como o Village. Mas acredite no óculos de sol e vá com fé e cara limpa.
Na época das inaugurações, li muitas reclamações sobre o atendimento. Não sei se foi porque fui com A incluída na loja do Village – a Renata, que faz parte do blog e conhece todo mundo (literalmente) de lá – mas fui deixada bem à vontade para testar e ver o que quisesse. As atendentes se fizeram presentes, mas sem serem excessivamente “sombras” (aquelas que não te deixam dar um passo sem ir atrás) nem negligentes. Se queria testar algo, elas ofereciam aplicadores, pincéis, acesso à bancada, espelho, tiravam dúvidas se preciso.
Experimentei o que queria, o que não queria, não previa e, claro, me apaixonei por mais 789635 produtos.
[A gente que visita muitos blogs atrás de swatches e compra pela loja online acaba esquecendo o quanto é bem melhor testar o produto diretamente em você]
Vi máscaras de cílios que sempre quis testar (ex. Smoky Lash da Make Up for Ever), blush da NARS (Liberté) que achava que era uma coisa e, ao vivo, era outra, as coisas da Kat Von D e os produtos da marca própria que têm preço bem mais acessível e, em sua maioria, são bons.
A tentação é muita, assim como as chances de se empolgar loucamente. O que te dá um choque de realidade são os preços (a meu ver, grande parte disso deve-se aos tributos impostos pelo nosso governo) e o parcelamento que, se comparado à loja virtual, não é tão amigo.
E na loja física você encontra alguns tons de produtos não disponíveis na loja virtual. Exemplos são: o tom caramel do primer de olhos da Stila, o esmalte Traffic Copper da OPI/Sephora (que amo).
Fui das que me empolguei (quase que) loucamente e não me arrependo, até porque está complicado pedir “de fora”, com a alta do dólar/euro demora na chegada e alto risco de tributação aqui no DF. Ultimamente, ando sendo mais frequentemente seduzida pela facilidade oferecida pelo parcelamento e pelo “tenha o produto já”.
[O resultado da minha visita vocês verão nas próximas semanas, aqui no blog]
E saí de lá com duas ótimas notícias (até contei no Facebook e Instagram – @dazzleblog – do blog, logo no dia): uma que logo Curitiba receberá uma loja física e a outra é que, no ano que vem (2014) – segundo eles, entre julho e dezembro – teremos uma loja em Brasília. O ponto daqui ainda não foi definido (estão visitando os shoppings e sondando) mas, mesmo assim, saí de lá feliz da vida com a notícia.
[Torcendo para que a previsão de abertura da loja seja antecipada]
A dica que me deram é para ficar de olho na parte “Nossas Lojas“, no site, que lá aparecem onde serão as novas lojas, logo que confirmados os pontos.
Alguma de vocês já visitou um dos nossos “parques de diversão para meninas”, em terras brasileiras? O que acharam?
basemaniaca
Oi Clau!
Quando abriu a primeira Sephora aqui em São Paulo, fiquei louca! Saí comprando, experimentando… Tava tudo bonitinho, novinho, limpinho, arrumadinho!! Mas depois de alguns dias, parece que um furacão passou por lá! Tudo melecado, fora do lugar, nojento!!! Aí não dá mais vontade de entrar, apesar de ser o paraíso, gostaria que limpassem de vez em quando o lugar!! Os descartáveis já não estão mas por lá, às vezes nem um lencinho!! Dá pena!
Beijos
Clau
Mari,
Soube dessa porcaria (literalmente) que ficou a Sephora de SP. A loja do Village Mall, no Rio, já abriu há um tempo e não sei se é porque fica em um shopping “de alto luxo”, estava impecável. E fui no meio da semana, no meio da tarde.
Tudo limpinho, inteiro, aqueles potinhos com os descartáveis, demaquilantes, algodões, exatamente como numa Sephora no exterior.
Tem que reclamar, porque onde já se viu uma loja de cosméticos assim? E o risco de contaminação das clientes?
Bjs
basemaniaca
É… bem chato isso! Ainda não fui conhecer a maior do Brasil no Shopping Eldorado. Espero que as coisas por lá estejam melhores!
Beijos
Andrea
Oi Clau, minha dúvida é em relação a experimentar produtos para olhos, como delineadores e máscaras. Você chega a aplica-los diretamente nos seus olhos? Ou acha perigoso fazer isso, por questões de higiene?
Beijos!
Clau
Andrea,
Assim como na MAC, sao oferecidos aplicadores descartaveis para que você possa experimentar as máscaras.
Para sombras tb tem. Deve ter para gloss, mas ñ me lembro.
Yara
Até aonde eu sei, Brasília terá duas lojas, uma no Iguatemi Shopping e outra no Aeroporto de Brasília. A loja do aeroporto será a maior, inclusive tenho a planta baixa da loja.
Clau
Yara, que notícia boa!
Já que você está melhor informada que quem me disse, sabe a previsão de inauguraçao?
Danielle
Olá, adoro seu blog… mas mesmo adorando seu blog sou obrigada a discordar do que você fala que a culpa” dos preços abusivos da Sephora BR (e lojas afins) é causada em maior parte pelos impostos.
Bem, todo país precisa proteger sua indústria. Impostos de importação são necessários para economia… Japão e EUA também tem taxas razoavelmente altas de importação. Se o dinheiro arrecado com imposto no Brasil é usado de forma correta ou não, aí sim é uma questão…
Agora, se você pegar as taxas e impostos cobrados, e comparar com o preço do produto vendido fora, você sabe que é impossível ser só imposto. Eles tem um lucro exorbitante no Brasil… um produto no Brasil é muitas vezes vendido por 3x, quase 4x o valor de fora. E todo mundo sabe que empresário não é bonzinho, e que sim, se eles não tivesse um lucro descarado no Brasil, jamais teriam vindo. Essas empresas só vieram pra cá porque sabem que mesmo vendendo por um preço alto, as pessoas vão comprar. Vão parcelar, vão comprometer sua renda, mas vão comprar – e que quando se quer alguma coisa, a gente paga por um preço que sabe que não é justo.
Pra mim, um exemplo de como é controversa essa história de valor real x imposto, cito a Skinceuticals: convertidos, os valores quase se equiparam com os praticados lá fora. Cadê o peso dos impostos aí? Talvez seja uma estratégia, talvez eles queiram conquistar o mercado antes de subirem os preços, mas o fato é que eles praticam um preço justo – e sinceramente duvido que estão perdendo algum dinheiro nessa estratégia.
Enfim, acho que quando a gente escreve para muitas pessoas é preciso de um cuidado com a informação que se passa… porque são essas informações que as pessoas propagam sem saber, sem se informar. Não acho que blogueiras tenham alguma obrigação com a “educação” das suas leitoras, mas que tenham consciência que o que elas falam pra algumas pessoas, vira regra.
Desculpa se fui chata e/ou inconveniente, mas é a minha opinião.
Clau
Imagina, Danielle! Você tem todo o direito de expor sua opinião, ainda mais da maneira que fez: clara, objetiva e sem ser grosseira.
Criticas assim são construtivas e validas e servem não só para estimular a minha informação e reflexão, como a de outras leitoras.
Aproveitando sua linha de pensamento, também acho um absurdo empresas nacionais, como a Contém 1g praticarem preços similares aos importados. Tenho vontade de saber qual a logica usada para estabelecer esse preço.
Bjs
Eliane Perello
O mais gostoso ainda é, como nao se tem tantas lojas da marca, aqui no Rio já tem pessoas que vendem por catálago, igual Natura ou Avon. A variedade não é tanta quanto na loja mais tem de todas um pouco.
Clau
Não entendi essa “venda por catálogo”? Você fala do pessoal que traz encomendas de fora?
Eliane Perello
Clau sou arquiteta e já por duas vezes me deram catálago para comprar, uma vez foi minha cliente que me mostrou e a outra uma amiga. Fiz essa mesma pergunta se era uma pessoa que viajava e trazia encomendas e elas disseram que “revendiam”. As duas vezes comprei e não eram amostras ou fakes, pois conheço o produto.
Clau
Fiquei curiosa! É a primeira vez que leio sobre esse tipo de serviço com produtos de fora.
Soube que a Bourjois está fazendo isso, aliada à Racco. Mas outras marcas, é a primeira vez que me contam.
Obrigada pelo retorno! 🙂