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O movimento #NoMakeup

By on 17 de outubro de 2016

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Em maio deste ano, a cantora Alicia Keys publicou uma carta onde diz que não usa mais maquiagem como parte de uma resolução de vida:

“Não quero mais me esconder. Nem minha cara, nem minha mente, nem minha alma” 

Alicia Keys para o site Lenny

 

A afirmação acabou gerando o movimento #NoMakeup, apoiado por várias instagrammers, que, desde a declaração da cantora, têm publicado fotos com a hashtag, onde estão sem maquiagem.

A maquiadora Charlotte Tilbury é uma das que vai de encontro ao movimento, onde argumenta que, maquiagem, para ela, vai além do apelo apenas estético:

A maquiagem também pode ser um objeto de empoderamento, pois tem o incrível poder de transformar e até mesmo aumentar a autoconfiança de uma mulher.

Não é uma máscara, pois pode mostrar uma versão melhorada de você mesma. Não está lhe dando algo que você não tem naturalmente, apenas ressalta os atributos que você já possui. A aparência mais bonita também pode trazer o bem estar

Charlotte Tilbury, maquiadora Inglesa

Lendo a afirmação de Charlotte, algumas pessoas podem alegar que é claro que ela seria contra o movimento, afinal vive disso – além de maquiadora, ela também tem sua linha de maquiagem, maravilhosa, por sinal.

Quem conhece o trabalho de Charlotte sabe que a característica principal nas suas maquiagens é um efeito natural, com um “algo a mais”, no melhor estilo “minha versão melhorada”, o que reflete-se inclusive na sua linha de produtos, que seguem essa filosofia de sutileza e realce.

Vivemos em um país onde o uso da maquiagem tem ganhado mais força nos últimos 10, 15 anos. Em certas épocas, maquiagem era considerada até “coisa de mulher de vida fácil”. Hoje, vejo que se maquiar ou não é uma opção e não uma regra de vida.

Na maioria dos países, a maquiagem é quase que um elemento obrigatório depois que a mulher entra na vida adulta. Não existe uma mulher que esteja no mercado de trabalho e não esteja maquiada e penteada.

No Brasil temos essa “liberdade” maior. São poucas as empresas e cargos que realmente exigem que suas funcionárias estejam maquiadas.

Não acho absurdo quem não gosta de usar maquiagem, mas também entendo o ponto de vista de Charlotte. Não só entendo, como me identifico.

Já disse isso em vídeos, o momento que me arrumo, cuido da minha pele, cabelos é o momento mais “meu” dentro da vida corrida de todos os dias, onde equilibramos trabalho, casa, casamento, vida. Me arrumar e maquiar não são uma obrigação, mas um prazer. Concordo que pode ressaltar aquilo que você tem de melhor, de mais bonito. Não uso o ato de me cuidar e maquiar como um artifício de camuflar algo interno, algum sofrimento, algo que queira esconder ou uma imposição da sociedade em estar sempre bonita. É algo que faço por prazer, que me remete à essa sensação.

Acho que tudo que torna-se obrigação e é muito radical, tanto para um lado (#NoMakeup) quanto para o outro, perde o propósito. O que vale é o que te faz bem, sem exageros e pressões. O caminho do meio.

Tem dias que fico em casa descabelada e sem maquiagem. Noutros, quero estar com a melhor aparência. Estar feliz é o que interessa, não importa de que forma.

 

E vocês, o que pensam?

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CLAU MELO

 

 

Claudia Melo, 50 anos, maquiadora especialista em automaquiagem e beleza atemporal e produtora de conteúdo digital.
Acredito que beleza deve ser um ato de prazer, de autocuidado e que pode ser desfrutado por pessoas de todas as idades
e gêneros.
Meu objetivo é fazer com que as pessoas sintam-se confortáveis na pele que tenham.

Confira mais do meu conteúdo e trabalhos nas minhas redes sociais:
Facebook – Instagram – Twitter: @claumelobeauty

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