Você já ouviu falar na “Síndrome do Impostor”?
A primeira pessoa que me falou sobre essa “síndrome” foi a Flávia Chaves, no processo de orientação que fiz quando comecei a minha transição de carreira para a maquiagem.
Foi saber o que era para perceber que, boa parte da minha vida, fui guiada por ele e o quanto me afetou até então, especialmente nos meus dois últimos anos na pedagogia.
Mas do que se trata?
É quando achamos que “somos uma fraude” em tudo que fazemos, especialmente no trabalho.
Nunca achamos que conseguimos algum sucesso – seja financeiro, profissional ou pessoal – por merecimento. Ou “foi sorte” ou outro fator. Ou aquela sensação de que aquilo tudo vai desmoronar a qualquer momento.
Nos achamos sempre mais incapazes de realizar determinada tarefa, que temos menos valor profissional, que nada do que fazemos é suficientemente bom.
E isso gera um ciclo de ansiedade e dúvidas que pode ser perturbador.E uma espiral onde você fica louca fazendo cursos de capacitação e estudando e nunca colocando e, prática o que aprende.
O que dispara essa síndrome?
Criação familiar muito rigorosa, crenças limitantes, algum superior ou parceiro que, ao longo da vida, sempre reforçava que “você nunca fazia nada direito”.
Pra mim, foi fundamental a Flávia ter apontado que passava por isso nesse início de transição de carreira. Não fosse ela, acho que não teria realizado metade do que realizei até agora.
Agora meu mantra é: faço o melhor que posso, mas faço.
Não espero mais “as condições ou momento” ideais.
Graças a esse mantra coloquei em prática meus cursos e atendimentos online, voltei pro blog e Youtube. Fazendo meu melhor com o que tenho em mãos.
E aceitando de coração os feedbacks de alunas e parceiros.
E trabalhando, “metendo as caras”.
Engraçado que na vida pessoal não tive medo de me jogar e me arriscar. Mas, na profissional, sempre pisei em ovos e me cobrei demais.
Pois isso está cada vez mais longe. A cada dia que passa, cada passo que dou, vejo a sensação de fraude ficar cada vez mais distante.
E eu cada vez mais feliz por tudo que a atual carreira tem me trazido. É onde eu devo estar, agora.
Minha gratidão imensa à Flávia por me fazer ver isso.
Agora me contem: já teve algum momento da sua vida que você se sentiu uma fraude?